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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

Anarquia Relacional, socialismo e o âmbito privado

Se as propostas socialistas visam revirar e desmontar a opressão capitalista - cada uma dessas propostas com suas próprias teorias e métodos de ação no mundo - muito se concentrou no século 19, em geral, na superação de um eixo econômico da opressão. Se pensava na economia como a base das opressões combinadas (inicialmente de gênero e raça; depois, outras opressões que foram sendo reconhecidas paulatinamente). Isso é verdade não apenas para o marxismo, mas para o anarquismo social em sua origem (em Bakunin - vou deixar o mutualismo quieto hoje). O tempo passou, o tempo voou e as revoluções do século 19 e começo do século 20 não tiveram o êxito veloz em destruir as instituições e ideologias de dominação social que se esperava com a conquista revolucionária. Você tem que entender que muita gente pensava que a revolução era eminente e que as pessoas estavam "despertando" e logo desmantelariam toda a opressão. Por exemplo: com a vitória do partido bolchevique na Rússia, algumas...

Fragmentos anti-marxistas I

Carlos Marx foi super desonesto na sua "crítica" a Proudhon. Ele chupinhou várias ideias desse autor e enfiou sua dialética capenga para enfeiar e falsear o socialismo. Bakunin estava certo em suas teses na internacional e teria vencido o debate se Marx e Engels não fossem desonestos e esvaziassem a organização, efetivamente a destruindo. Inauguram um tema que todo o marxismo não deixa de repetir jamais: ou o partido controla tudo ou sabota tudo. Na academia, o marxismo se deu bem porque é de um sofisma sofrível tal como outros idealismos e escolásticas. A era que vivemos na sociologia é lamentável como a filosofia medieval pelos mesmos motivos: forte influência de religião inflexível e institucionalizadora.