Esse termo foi cunhado pela autora feminista Elisabeth Schüssler Fiorenza em 1992 em seu livro "But She Said: Feminist Practices of Biblical Interpretation". Surgido no seio de uma leitura feminista e crítica da teologia cristã, o termo ganhou vida na caneta e nos teclados de outres pensadorus ao longo dos anos seguintes, sendo incorporado à uma sociologia anarquista. Isso aconteceu porque o anarquismo já tinha o conceito de quiriarquia funcionando dentro dos seus textos e interpretações de mundo, só não tendo uma expressão efetiva unificada para descrever todos os fenômenos que essa palavra contém sozinha. Então vamos à definição mais tradicional: quiriarquia (no original em inglês, kiriarchy ) vem para descrever uma instância superior ao patriacado no que tange os sistemas de privilégio, isto é, não descrevendo apenas o domínio do pai sobre a família e do homem sobre a sociedade, mas sistemas de hierarquia em geral que também atuam em conjunto com o machis...
Malteísmo (de "mal" significando mal, ou doença, e teísmo, de ... bem, teísmo) é a ideia de que Deus está apenas tentando nos pegar e que ele ou ela é uma entidade maliciosa, como uma criança fica removendo as escadas da piscina no The Sims. Um malteísta, portanto, é alguém que acredita que um deus ou deuses existem e que são maus, maliciosos, incompetentes ou de alguma outra forma causando o sofrimento da humanidade. Em essência, o malteísmo é a ideia de que Deus existe, mas está essencialmente brincando conosco. Embora seja tão conjectural e não comprovado (e de fato improvável) como todas as outras formas de teísmo, o malteísmo ostenta a notável característica de resolver o problema do mal que de outra forma seria um obstáculo. Além disso, vários outros problemas importantes com um Deus teísta, como a propagação de várias mensagens divinas contraditórias (com recomendações de guerra santa para resolver a disputa), a falha de Deus em fornecer qualquer evidência clara de sua...
Queira estejamos falando de relações românticas/sexuais ou vínculos de todos os tipos, se estamos tentando fazer algo fora das normas relacionais (monogamia, amatonormatividade, heterocisalossexismo, etc.) será importante desenvolver habilidades comunicativas e perder bloqueios com o sentar-se e conversar os detalhes sórdidos da coisa porque, se estamos atuando fora da norma, temos que ter o cuidado de evitar assumir as coisas que se reproduz sem pensar nas situações normativas. Estamos em território de "artesania relacional", havendo a necessidade patente de deixar explícitas as nossas expectativas, limites e modos de levar as coisas, buscando negociar diferenças e compreendendo de antemão o que não queremos. (1) Quando temos uma situação de indicar indiretamente, com pistas ou frases soltas, algo que sentimos ou uma necessidade que temos, pode parecer injusto que a outra pessoa não "capte" a mensagem e nos obrigue a explicar nossa emoção ou necessidade, mas isso v...
Comentários
Postar um comentário